Dia Mundial da TERRA.

22 Abr

Dia Mundial da TERRA.

Quando liguei a máquina hoje pra trabalhar me deparei com uma tela do Google bastante perturbadora. Mostrava os impactos referentes ao degelo de inúmeros lugares do planeta terra. Falava sobre os efeitos do aquecimento Global.

 Os Doodles do Google para o Dia Mundial da Terra, celebrado neste dia 22 de abril, mostram os efeitos das mudanças climáticas em diferentes partes do mundo. A principal imagem é uma animação que mostra o tamanho da diminuição do cume do Monte Kilimanjaro, na Tanzânia, entre os anos de 1986 e 2020.

Além do degelo do monte tanzaniano, os Doodles também alertam para o degelo acelerado do chamado permafrost em vários locais do mundo, como o continente africano, Groenlândia, Alemanha e Austrália. Segundo a empresa, esta é uma das causas mais urgentes do nosso tempo.

O Dia Mundial da Terra foi idealizado em 1970 nos Estados Unidos, como uma data para a manifestação sobre temas ecológicos. Inicialmente, a data era celebrada somente nas cidades de Washington, Nova York e Portland. Porém, aos poucos, passou a ser celebrada no mundo inteiro.

Minha intenção hoje sobre a data é homenagear  a nossa casa o Planeta é belo e ter um trecho de poesia ilustrando o meu AMOR por tudo de vívido que existe a nossa disposição. A Abundância de beleza e diversidade a vida que é exuberante em todas as criaturas que aqui vivem.

Cântico da Terra (Parte da Poesia de Cora Coralina)

Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.

Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranquila ao teu esforço.

Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.

Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.

A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste

Temos sim muito a comemorar.
e o pão de tua casa.