DRONES NA SILVICULTURA: PRATICIDADE E INOVAÇÃO!
Têm uns vídeos fantásticos no You Tube de sobrevoo de drones nas mais distintas situações. (É bem divertido assitir)
Trabalho, diversão, ciência, defesa, agro em todas as culturas ou criações comerciais de todos os portes. Com as árvores não poderia ser diferente.
Saiu uma pesquisa da Embrapa em parceria com o Sebrae e INPE (Instituto nacional de pesquisas espaciais) que diz que ao menos 84% dos agricultores brasileiros já utilizam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio a produção. Essas tecnologias vão da Internet a softwares de agricultura de precisão, passando por aplicativos desenvolvidos para smartphones e veículos aéreos não tripulados (Vant), os populares drones, cujo mercado global chegou a US$ 32,4 bilhões entre 2016 e 2020.
Drones são ferramentas tecnológicas que chegaram para ficar. Mas para que o equipamento possa ser utilizado de forma efetiva no setor de florestas plantadas, sua introdução precisa ser gradativa, testada, aperfeiçoada, adequada às distintas variáveis, para garantir os melhores resultados.
Uma aplicação de grande utilidade no setor de reflorestamentos dizem os especialistas são as de pulverizações em áreas com declives mais acentuados ou com elevado índice de resíduos, o drone se mostra um instrumento de fundamental importância para incrementar a produtividade, minimizar riscos à segurança da equipe e promover uma menor incidência de problemas mecânicos.
Em áreas mais planas, contudo, com melhores rendimentos com aplicação mecânica, as atividades mecanizadas e manuais seguem como melhor alternativa. Nessas áreas, o uso de Vants se coloca mais como um diferencial técnico, voltados a aplicações específicas, que exigem um maior conhecimento e experiência, como o controle de brotação.
No processo de pulverização, podem ser usados tratores ou drones. A escolha do melhor equipamento vai depender muito do tamanho e relevo do talhão, quantidade de resíduos e tamanho de tocos. As faixas de aplicação tratorizadas são superiores se comparadas com às dos drones atuais, então ainda são competitivas em preços. A decisão do investimento passa por essas variáveis, além do uso ao longo do ano ou da safra
A prática de pulverização com drones é ainda bem recente na agricultura, mas está aumentando velozmente, especialmente nas culturas de cana-de-açúcar e banana. O mercado de prestação de serviços ainda é pequeno, mas está se estruturando.
Os drones também podem ser aliados no processo de rebrota do #eucalipto, uma das árvores mais utilizadas para fins industriais no Brasil, com usos que vão da produção de papel e celulose à indústria têxtil, passando pelo segmento farmacêutico e energético e construção civil, para citar alguns.
O principal cuidado que deve ser tomado nas aplicações com drones diz respeito à revisão das áreas que serão alvo do processo, a fim de detectar os setores que não devem ser atingidos, como mata nativa, cursos d’água e outras culturas. Isso é feito, basicamente, com a revisão e análise das imagens processadas e com a revisão in loco de todas as situações que suscitem algum tipo de dúvida.
Tem muito material sobre esse assunto em publicações mais técnicas como o Portal Embrapa, INPE, Site Forest que inclusive serviu de base pra formatação desse texto. Muita rico o tema vale a pena a pesquisa ! ” Boa leitura”