História da Árvore de Natal – Papo de Árvore
Todo mundo que me conhece sabe que adoro essa época e todos os seus significados. Sou super fã do Papai Noel que inclusive vou falar sobre semana que vem. Hoje é um resumo que ficou meio grande da história do que chamamos árvore de natal.
Boa leitura!
Já muitos séculos atrás, em culturas pagãs, existia hábito decorar plantas verdes como um símbolo de fertilidade e vitalidade.
Já os germânicos colocavam no solstício de inverno ramos de pinheiros em lugares públicos e em suas casas para evitar que os maus espíritos entrassem. Assim também, eles nutriam a esperança da vinda da primavera.
A tradição de enfeitar a árvore de Natal tem mais de 500 anos de idade. Acredita-se que esta tradição foi lançada em 1419 pelos padeiros da cidade de Freiburg, na Alemanha. Eles começaram a decorar uma árvore todos os anos com lebkuchen, maçãs, frutas, nozes e frutas.
Mas apenas no dia de Ano Novo as crianças podiam sacudir a árvore de Natal e comerem o que caia dela. Gostei da ideia de enfeites comestíveis. rsrsr
A TRADIÇÃO DA ÁRVORE DE NATAL
A árvore de Natal caseira, como muitos de nós temos, surgiu como tradição no final do século XVI, na Alsácia. Esta, que hoje é uma região belíssima da França, já foi alemã.
Naquela época, uma parte das festividades de Natal era colocar uma árvore na sala de estar. Então, depois decoravam com doces, nozes e maçãs. Aliás, uma grande evidência desta teoria é o registro de uma árvore de Natal na Catedral de Estrasburgo (que está na Alsácia), no ano de 1539.
A Igreja Católica era contra as árvores de Natal, e afirmava que o presépio era um símbolo suficientemente significativo de Natal. Além do que, as grandes áreas florestais pertenciam a igreja, e o povo costumava saquear estas áreas nesta época em busca de árvores de Natal.
Vocês sabiam que apenas em meados do século XX as igrejas católicas resolveram autorizar as árvores de Natal?
Finalmente no ano de 1982, o Papa João Paulo II, iniciou a tradição no Vaticano. Neste ano, ele colocou a primeira árvore de Natal na Praça de São Pedro, em Roma.
DECORAÇÕES
Os primeiros registros de árvores decoradas com velas surgiram em 1730. No começo, as árvores eram enfeitadas com rosas de papel, maçãs, nozes e bolachas. Então, depois surgiram outros tipos de decorações, como luzes, bolas de vidro, estrelas, guirlandas, laços, anjos ou outras figuras. Em Berlim, a primeira árvore de Natal foi erguida em 1785.
No século XVII, inicialmente o costume se espalhou entre os altos funcionários e cidadãos ricos nas cidades. Já que os enfeites ainda eram escassos e, portanto, muito caros mesmo na Europa Central. As primeiras bolas de vidro soprado apareceram para venda em torno de 1830. Mas elas eram artigo de luxo, somente os mais abastados tinham acesso e podiam enfeitar suas árvores com elas.
Mas o costume de decorar árvores de Natal se espalhou da Alemanha para o mundo inteiro.
Foi só no século XIX que os emigrantes do século XVIII levaram o costume para os Estados Unidos. A primeira árvore de Natal na “Casa Branca” foi erguida em 1891, mas a primeira árvore de Natal nas Américas foi de Friederike Riedesel von Lauterbach.
Ela era a esposa do general comandante das tropas Brunswick e a árvore foi erigida em Sorel / Canadá em 1781.
Assim, aos poucos a tradição foi se alastrando, e com elas as inovações, como o surgimento das árvores artificiais, feitas de plástico. Deste modo, começou também uma pequena “guerra”, já que os mais tradicionalistas fazem questão de ter uma árvore natural decorada dentro da sua casa e esbravejam que as de plástico não são biodegradáveis. Por outro lado, o cultivo de uma árvore natural leva anos. Assim, os adoradores da árvores artificiais argumentam que elas são cortadas somente para servirem de enfeite por poucos dias. Quem tem razão? Possivelmente, ambos.
As cores verde e vermelho são as cores símbolo do Advento e do Natal cristão.
O verde simboliza a esperança de vida no inverno escuro e a lealdade.
E o vermelho lembra o sangue de Cristo que Ele derramou para que o mundo seja salvo. Sem dúvida, estas duas cores dominam decoração de Natal e parece impossível dissociá-las do espírito natalino!
Dava para escrever mais um monte de coisa.
Garanto que boa parte de nós tem lembranças muito felizes de árvores de natal.
Hoje as cidades enfeitam suas praças para que todas as pessoas possam desfrutar de toda essa beleza e símbolo de amor em comunidade.
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