Papo de Árvore – Paisagismo
Papo de Árvore – Paisagismo
Estou falando por mim; devo estar envelhecendo e me transformando “na loca da plantinha” e sim eu já peguei flor dos outros na rua a famosa “mudinha”. (Minha culpa)
Mas estudando sobre o assunto e acompanhando o trabalho dos meus colegas da Ecologs, notei que não é apenas sobre ter um jardim bonito. Tem todo um estudo de integração dos espaços para a melhoria da vida, do ambiente e das pessoas.
Aqui no Brasil esse assunto TEM regulamentação é sobre isso que vamos falar hoje.
Boa leitura!
A norma Brasileira sobre paisagismo passa a valer em todo o pais desde setembro de 2023 uma informação importante a todos nós do segmento
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) acaba de publicou a parte 4 da NBR-16.636, uma norma brasileira que descreve e organiza as atividades técnicas envolvidas no desenvolvimento do projeto de arquitetura paisagística. Esta norma faz parte de uma série que trata da elaboração de projetos arquitetônicos e urbanísticos, agora concentrando-se especificamente no design dos espaços livres em áreas urbanas, sejam eles públicos ou privados.
Começando com os termos frequentemente ambíguos que eram usados e passando por boas práticas e pelo conjunto de conhecimentos necessários, esta norma foi criada para sistematizar as atividades que caracterizam a arquitetura paisagística. Ela aborda conceitos arquitetônicos que muitas vezes são considerados estabelecidos, mas que na prática são inadequados para ambientes externos. Essa publicação serve como uma ferramenta para melhorar a qualidade dos espaços livres, tanto para arquitetos quanto para urbanistas. Alguns aspectos destacados incluem:
1. Diversidade
As medidas anteriormente consideradas “consagradas” agora levam em consideração diferentes faixas etárias e condições de mobilidade.
2. Mobilidade
O dimensionamento de ciclovias agora possui parâmetros práticos e objetivos para o seu planejamento nas malhas cicloviárias das cidades.
3. Especialização
Além da famosa fórmula de Blondel, a norma aborda de maneira mais apropriada o dimensionamento de escadas a serem usadas em áreas externas, levando em consideração as características específicas de uso dos espaços livres.
4. Interdisciplinaridade
Da mesma forma como se molda o formato das construções com intenções estéticas e funcionais, a modelagem do terreno é abordada de maneira similar, oferecendo mais ferramentas para enriquecer o projeto e a comunicação com os serviços de terraplanagem. Além disso, são abordados temas como jardins sobre laje, interfaces com engenharias e redes públicas, e parâmetros de arborização urbana.
5. Adequação
A norma vai além de uma classificação botânica e estabelece parâmetros para a classificação da volumetria da vegetação, o que é fundamental para a elaboração dos projetos e para padronizar as discussões entre especialistas e executores.
Olha o tamanho da seriedade, pois não é simplesmente o jardim ou a URBANIZAÇÃO de um espaço publico como um parque ou praça. É altamente técnico e temos o orgulho de já ter participado disso em alguns projetos que você pode encontrar em nossas redes sociais @ecologsbrasil por exemplo.
Essa e outras normas podem ser consultadas no site: normas.com.br
Bom trabalho a todos.
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