Pra não dizer que não falei da árvore de Natal!

21 Dez

Pra não dizer que não falei da árvore de Natal!

Não tenho escondido nas redes sociais o meu carinho especial sobre esse período e o quanto estamos gratos por esse ano.

A madeira e todo seu universo além de ser nossa profissão, trabalho e sustento tem histórias e significados lindos.

Sobre a árvore. Por todos os cantos que se olha, lá estão elas dominando a decoração de Natal com muita beleza. Na realidade, a gente nem consegue imaginar o natal sem uma árvore de Natal. Mesmo que seja uma pequenina, daquelas que ficam em cima da mesa, decorando e lembrando que é dezembro.

Boa leitura!

HISTÓRIA DA ÁRVORE DE NATAL

 

A muitos séculos atrás, em culturas pagãs, existia hábito decorar plantas verdes como um símbolo de fertilidade e vitalidade. Já os germânicos colocavam no solstício de inverno ramos de pinheiros em lugares públicos e em suas casas para evitar que os maus espíritos entrassem. Assim também, eles nutriam a esperança da vinda da primavera.

A tradição de enfeitar a árvore de Natal tem mais de 500 anos de idade. Acredita-se que esta tradição foi lançada em 1419 pelos padeiros da cidade de Freiburg, na Alemanha. Eles começaram a decorar uma árvore todos os anos com, maçãs, frutas, nozes e frutas. Mas apenas no dia de Ano Novo as crianças podiam sacudir a árvore de Natal e comerem o que caia dela.


DECORAÇÕES

Os primeiros registros de árvores decoradas com velas surgiram em 1730. No começo, as árvores eram enfeitadas com rosas de papel, maçãs, nozes e bolachas. Então, depois surgiram outros tipos de decorações, como luzes, bolas de vidro, estrelas, guirlandas, laços, anjos ou outras figuras. Em Berlim, a primeira árvore de Natal foi erguida em 1785.

No século XVII, inicialmente o costume se espalhou entre os altos funcionários e cidadãos ricos nas cidades. Já que os enfeites ainda eram escassos e, portanto, muito caros mesmo na Europa Central. As primeiras bolas de vidro soprado apareceram para venda em torno de 1830. Mas elas eram artigo de luxo, somente os mais abastados tinham acesso e podiam enfeitar suas árvores com elas.

PINHEIRO COMO ÁRVORE DE NATAL

Na Europa Central, a árvore mais usada é o pinheiro conhecido como Nordmanntanne, originário do Cáucaso. A popularidade do Nordmanntanne tem um motivo simples: os seus galhos não picam. Além dele, em alguns outros lugares é usado árvores como abeto, pinho, buxo, azevinho e zimbro.

Existe a ilusão de que o pinheiro de Natal é um produto natural da floresta. A realidade é preocupante, já que árvore é uma raridade na floresta. Nos dias de hoje, os pinheiros e abetos crescem em plantações. Na Alemanha e na Áustria, existem terras agrícolas separadas para o plantio das árvores de Natal. No entanto, uma boa parte ainda é importada, e a Dinamarca é a líder de mercado. Na Alemanha, as árvores de Natal são cultivadas em cerca de 15000 hectares e cerca de 70% das necessidades de consumo interno são cobertas.

As sementes da Nordmanntanne vem do Cáucaso e “crescem” na Alemanha a partir de viveiros especializados. Com uns três anos as mudas são transferidas para o campo. Até que as árvores façam sua grande apresentação com luzes brilhantes nas salas de estar na Alemanha, elas têm até dez anos de tratamento intensivo por trás.

Somente na Alemanha, cerca de 25 milhões de árvores de Natal são comercializadas por ano.

Eu tenho uma sintética mesmo, cheia de piscas.

CORES CRISTÃS DE NATAL

As cores verde e vermelho são as cores símbolo do advento e do Natal cristão. O verde simboliza a esperança de vida no inverno escuro e a lealdade. E o vermelho lembra o sangue de Cristo que Ele derramou para que o mundo seja salvo. Sem dúvida, estas duas cores dominam decoração de Natal e parece impossível dissociá-las do espírito natalino!

Tem muito material sobre o assunto, mas por hoje é isso.

Obrigada a todos em nome da Família Ecologs Madeiras.

Feliz Natal.

Leave a Reply