Quem te falou que Dinheiro não dá em árvore?!?!

3 Mai

Quem te falou que Dinheiro não dá em árvore?!?!

Papel é feito de celulose que é extraído das arvores então tecnicamente dinheiro dá em arvore SIM.Brota; e parte de suas matérias primas vem do chão. Brincadeiras a parte achei um material muito interessante e vou partilhar a informação que pode ser a curiosidade de alguns. Boa leitura!

Impressão na Casa da Moeda

No Brasil, o dinheiro é produzido na Casa da Moeda, empresa pública localizada no Rio de Janeiro.

Na primeira camada da impressão, uma tinta invisível é aplicada — que só pode ser percebida ao colocar uma luz azul contra a nota.

Nessa etapa, é feita a filigrana. Pelo nome, parece ser algo complicado, não é? Mas podemos percebê-la com facilidade ao olharmos uma cédula. Essa é uma figura que o governo escolhe, também conhecida como marca d’água. A efígie da República foi a imagem escolhida para o real.

Logo depois, é realizada uma segunda impressão pra colocar os demais itens de identificação. Feito isso, as notas passam dois dias em processo de secagem.

O passo seguinte é a calcografiaque é a impressão em relevo de algumas informações. Por fim, há outra impressão pra aplicar o número que muda de cor. Mas esse processo acontece apenas nas cédulas de R$10,00, R$20,00 e R$200,00.

Uso de papel especial

Agora, vamos ver onde tudo começa? A produção se inicia pela matéria-prima. Sabia que o papel usado pra fazer o dinheiro é tão resistente que até mesmo a água do mar, bastante salgada, não consegue estragá-lo com facilidade?

No geral, as cédulas levam 12 dias pra ficar prontas. Você já reparou como o dinheiro tem uma “vida longa”? Por que é assim? Bem, o papel usado na sua produção tem algumas camadas sobrepostas.

As camadas externas são confeccionadas de pasta de madeira. A segunda camada, conhecida como lâmina do meio, é 100% algodão, o mesmo material utilizado na fabricação de muitas roupas. A fibra mais curta do algodão é chamada de linter.

Ela é o principal material da segunda camada do papel. É nela que são aplicadas as medidas de segurança das cédulas — pra dificultar o máximo possível a falsificação.

Aplicação das normas da ABNT

Todo ano, o Banco Central e a Casa da Moeda decidem a quantidade de cédulas e de moedas a ser produzida. Enquanto a Casa da Moeda fabrica, o Banco Central emite, distribui e controla a circulação do dinheiro.

A fabricação do papel-moeda é um trabalho minucioso e segue, à risca, todas as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A fiscalização acontece desde o momento em que o papel chega à Casa da Moeda até a última etapa da produção.

A Casa da Moeda usa uma balança eletrônica pra pesar cada folha, e as fibras que ficam na parte interna do papel são conferidas por meio de um microscópio. Nessa etapa, são analisadas a aspereza, a alvura e a opacidade do papel.

Existe ainda um teste que avalia o quanto é difícil remover as fibras das superfícies das notas. Na verdade, todo o passo a passo que acontece durante a produção das cédulas deve estar de acordo com as regras da ABNT.

Conferência dos poros do papel

Você imaginava que o dinheiro tem poros? A porosidade ajuda a absorver as tintas e a colocar os itens de segurança. O tamanho dos poros é medido por uma máquina feita especialmente pra isso. Aqui, os tamanhos também devem obedecer às normas da ABNT.

Teste de dupla dobra

O teste de dobradura é bem intenso. Ele acontece milhares de vezes no mesmo ponto da nota, com uma máquina de dupla dobra. Essa máquina dobra e desdobra em repetições contínuas por algum tempo, pra ter certeza da resistência durante o uso pela população.

Quando você faz um saque, o seu hábito provavelmente é dobrar o dinheiro pra guardar, não é? O mesmo acontece com outras pessoas. Por isso, a realização do teste.

Segurança

Você já deve ter visto cédulas de diversos valores e observado que elas têm cores, figuras e outros sinais próprios que fazem parte da segurança delas. Mas calma que vamos explicar melhor como isso funciona!

Cada nota, conforme o seu valor, tem itens de segurança diferentes. Por exemplo, nas cédulas de R$10,00, R$20,00 e R$200,00, os sinais que indicam o valor são impressos com um efeito metálico, que pode ser percebido quando a nota é virada em várias posições.

Já as cédulas de R$10,00, R$20,00, R$50,00 e R$100,00 e R$200,00 contêm um fio de segurança no interior do papel, inserido no momento da impressão.

É importante entender bem os sistemas de segurança no que se refere à primeira e à segunda família. Na primeira família, para ter certeza se a cédula é verdadeira, coloque ela deitada em uma superfície com o canto esquerdo voltado para você. Em seguida, observe se aparecem as letras BC, que pareciam estar ocultas. Nas notas de R$2,00 e R$20,00, elas devem ficar deitadas de frente para você. Assim, será possível identificar essas letras.

Já na segunda família, ao colocar a nota na altura dos olhos, contra a luz, você verá uma marca-d’água com o valor e o animal da cédula aparecerem na área mais clara. Além disso, abaixo dos dizeres “REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”, é possível notar que o desenho retangular da frente é completado por aquele do verso, formando o valor da nota.

A segurança das notas é pensada desde as impressoras. Existe apenas uma empresa que fabrica máquinas de imprimir papel-moeda: a marca alemã Koenig & Bauer.

A Casa da Moeda do Brasil aprimorou as partes técnicas do equipamento alemão, melhorou o seu desempenho e o patenteou. Também criou fórmulas pra criar papel e tinta mais seguros. Com todas essas medidas, a confiabilidade aumentou, assim como a rapidez na impressão do papel-moeda.

Coloração

A coloração das cédulas é distribuída em 17 camadas. As 10 primeiras são passadas em quase toda a nota e colorem o fundo dela. Já a função das 6 tintas seguintes é compor a calcografia, que mostramos no início do post.

O processo de coloração é feito numa matriz de metal — normalmente de cobre, mas pode ser de zinco, alumínio, aço, latão amarelo ou ferro. A última cor da impressão é uma mistura de óxido de ferro, elemento que apresenta magnetismo.

Antes de iniciar o serviço das impressões coloridas, as tintas passam por 18 testes laboratoriais pra análise de suas resistências nas cédulas.

Fonte: Casa da Moeda e Banco 24 Horas